RSS

CULTO DE TERÇA-FEIRA DIA 13 DE OUTUBRO DE 2009 – SEGUINDO A JESUS

14 out

SEGUINDO A JESUS

Mateus 14:22-36

 

Depois que JESUS alimentou uma grande multidão de cinco mil homens, sem contar com mulheres e crianças, enquanto Jesus a despedia, mandou que seus discípulos entrassem no barco, e fossem descansar. Porém Jesus foi orar num monte nas proximidades e falou-lhes que os encontraria mais tarde. Jesus queria ter um tempo sozinho de oração – aliás, Jesus sempre tirava um tempo sozinho para orar.

 

 

1.   Jesus se importava com as pessoas – vv.22 e 23.

Jesus não simplesmente sumia de cena, ele ficava um pouco mais. Ele falava com o povo que o seguia, muito embora muitos ali o seguissem por causa dos milagres e do que ele podia lhes dar. Não por amor. Porem Jesus se importava com cada um deles – “… eram como ovelhas sem pastor” (Mateus 9.36).

 

 

2.   Quando todos estavam cansados, ELE descansava em DEUS – vv.23b.

É interessante como Jesus age! Depois de curar muitos enfermos, realizou o milagre da multiplicação dos pães, certamente deu muitos conselhos, falou com muitas pessoas, fez carinhos em algumas crianças e em alguns velhinhos, mas chegou o memento do descanso.

 

Esse momento era muito especial. Ele iria orar. Ele sairia de cena para ouvir as noticias dos céus. Era o momento de recarregar as baterias. Era o momento de “descansar a sombra do onipotente” (Salmos 91).

 

Minha esposa costuma dizer que, quando ela está muito aflita e atribulada, ela entra no quarto, deita na cama e dorme nos braços do SENHOR. Com muita freqüência ela vai até o templo, e ora de joelhos ou deitada na plataforma do púlpito. Ela costuma dizer que sempre que faz isso, ela se sente renovada. É como se o SENHOR restituísse as suas forças, no momento em que ela descansa a sombra do ONIPOTENTE.

 

Se algum dia você chegar no templo e ver a minha esposa deitada na plataforma do púlpito você já sabe, ela está descansando a sombra do ONIPONTENTE.

 

Acredito que minha esposa aprendeu com JESUS. Quando ele estava exausto, ele saia pra descansar no SENHOR. Todos os dias depois de curar, ressuscitar mortos e operar grandes maravilhas, ele se escondia para orar. Para descansar nos braços do PAI.

 

Aqueles que acham que orar é um fardo pesado, é porque não aprenderam a descansar no SENHOR.

 

 

3.   Andando sobre as águas – vv.25, 28.

Durante a noite, os ventos começaram a soprar e as ondas no lago tornaram-se perigosas para os discípulos que estavam no barco, e Jesus veio até eles andando sobre as águas. Os discípulos acharam que era um fantasma, mas logo perceberam que era JESUS. Jesus lhes disse que tivessem coragem e não temessem.

 

Pedro se antecipou aos outros discípulos e disse algo impressionante: “Senhor se és tu, manda que eu vá ao teu encontro por sobre as águas” (vv.28). O que será que Pedro pensou? Porque será que ele pensou que também poderia andar sobre as águas? Pedro sabia que era humana e fisicamente impossível andar sobre as águas.

 

4.   Na sinagoga há muito tempo atrás

Para entender o que Pedro pensou, temos que voltar no tempo. Ir até sua escola. Toda criança judia tinha que começar sua educação formal entre seis e dez anos – era o “BET SEFER”.

 

Ela aprendia e decorava cada palavra da TORÁ – Genesis, Êxodo, Levíticos, Números e Deuteronômio – palavra por palavra. Muitas crianças não conseguiam memorizar. Então o professor dispensava a criança para sua casa, e pedia que eles seguissem a profissão de seus pais. Apenas os melhores continuavam.

 

Os melhores se graduariam no “BET TALMUD”. No Bet Talmud, as crianças tinham que memorizar o restante das escrituras sagradas – de Josué a Malaquias. Muitos não conseguiam e eram mandados para casa, para seguirem a profissão de seus pais, e possivelmente aprenderem um ofício. Mas os melhores dos melhores deles graduavam-se e seguiam para o próximo nível: O “BET MIDRASH”. Eles eram os melhores dos melhores. E no “Bet Midrash” eles estudariam com um rabino para aprender seus ensinamentos. O propósito era aprender o que o rabino sabia para que pudesse ser como ele e fazer o que ele fazia.

 

Quando um rabino percebia um grande potencial em um aluno ele o chamava: “vem, segue-me”. Isso queria dizer que o rabino tinha total confiança nele, e ele era o melhor dos melhores dos melhores.

 

 

5.   Jesus só chama os melhores – Mateus 10.1-4

Foi com essa compreensão que Jesus chamou seus discípulos. Geralmente um rabino começava a chamar seus discípulos por volta dos trinta anos de idade. E era essa idade que Jesus tinha quando chamou os seus. Por isso eles o atenderam depressa. Eles sabiam que era um rabino que os estava chamando.

 

Estes homens não eram pessoas com um preparo formal, os intelectuais da época. Os intelectuais eram os que trabalhavam no templo. Os sacerdotes, os fariseus, os Saduceus e os escribas. Os discípulos, porém, faziam parte dos que foram dispensados durante o processo seletivo nas escolas rabínicas, afim que de aprendessem um ofício.

 

Quando todos olham e vêem simples pescadores, cobrador de impostos, militantes da esquerda, Jesus olha e vê o futuro – Vê a sua noiva, a igreja.

 

Jesus olha para as pessoas de uma forma ampla. Sua mensagem e seu chamado são para todos. Ele acredita que através do poder do ESPIRITO SANTOS podemos aprender o que ele nos ensinará e podemos fazer o que ele nos tem chamado para fazer.

 

Podemos ser seu discípulo!

 

Jesus pegou pessoas normais, eu e você – qualquer um, e vai transformar no melhor dos melhores dos melhores.

 

 

6.   Por que Pedro afundou? – vv.30

Pedro deu o primeiro passo! Perguntou se podia ir até Jesus? Ele sabia o que estava querendo! Ele não estava louco. Ele tinha sido chamado pra seguir a Jesus. Ser igual a ele. Pedro estava se dedicando para aprender tudo o que Jesus tinha pra ensinar. Queria fazer exatamente o que seu rabino estava fazendo. E se Jesus andava sobre as águas, Pedro também queria andar sobre as águas com seu mestre.

 

Jesus mandou que Pedro fosse ter com ele andando sobre as águas! Pedro realmente fez algo milagroso, andou sobre as águas.

 

Mas ele notou o vento e as ondas e começou a afundar. Ele gritou para que Jesus o socorresse, e prontamente foi respondido. Ma Jesus o censurou: “Homem de pouca fé, por que você duvidou?” (vv.31).

 

De quem Pedro duvidou? Seria de Jesus? Claro que não! Jesus estava sobre as águas.

 

Ele duvidou de si mesmo! De sua capacidade de se tornar igual ao seu mestre. Mas Jesus nunca o teria chamado se não acreditasse em sua capacidade. Jesus nunca o teria chamado para se afogar no mar. Jesus acreditava em Pedro, porém Pedro não acreditava em si mesmo.

 

 

7.   Como anda nossa confiança em nós mesmos?

Todos nós lutamos contra a auto-desconfiança. Podemos realmente seguir a Jesus e ser seus discípulos? É muito comum ficarmos medrosos como Pedro, quando percebemos as ondas, os ventos, as tribulações e derrotas.

 

Começamos a duvidar de nós mesmos. Não é de DEUS, é de nós mesmos.

 

Todos nós fracassamos no passado, então sabemos que não somos os melhores dos melhores, então duvidamos que agora podemos ser um sucesso. Então como podemos seguir a Jesus e fazer o que ele está mandando fazer?

 

Jesus nunca teria lhe chamado se não soubesse de sua capacidade de poder ser igual a ele.

 

Você é o melhor em DEUS! Acredite.

 

DEUS te abençoe em CRISTO JESUS nosso SENHOR.

 

 

Estag. Ronildo da Cruz Ribeiro

IDPB-Monte Horebe

13/10/2009

 
Deixe um comentário

Publicado por em 14 de outubro de 2009 em PREGAÇÕES

 

Deixe um comentário